domingo, 20 de novembro de 2011

Ao Primo Querido

Acho que sou, sim, capaz
de advinhar
o motivo da tua amargura.
Às vezes, a vida se faz mar,
bravio por demais,
derrubando, até,
a fortaleza mais segura.
Porém, o mar que ontem bramia,
furioso e destruidor, nas pedras
da antiga harmonia,
Novamente, se faz porto de arrimo,
refazendo-se em plácidas ondas,
reencontrando seu antigo ritmo.
Seja a vido, seja o mar;
ambos insistem em passar,
apesar dos nossos
prantos e pesares.
Márcia

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